domingo, 31 de agosto de 2008

A GUERRA CONTRA O MP3

A Escola Estadual RMJ declarou guerra ao MP3. A coordenadora passou de sala em sala avisando que haveria uma Ronda na escola que pegaria o aluno e o levaria para a Delegacia e somente sairia com os pais. Perfeito!
Acho que a coordenadora deveria dar uma passada na porta da escola, nos bancos em frente e ver que a Ronda deveria se posicionar justamente ali, pois é nesse local que pessoas usam entorpecentes e esses sim deveriam ir para a Delegacia.
Não consigo entender essas atitudes das escolas atuais. Na faculdade, os alunos sabe se lugar, entram e saem a hora que bem entender. Tenho certeza que dar uma liberdade vigiada seria a melhor maneira de educar. Proibir é muito pior. Repreender não é a posição correta.
Mas na visão da escola MP3 é muito pior do que fumar um baseado na porta da escola... Vai entender.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

TRIBUNAL DO CRIME

Era só o que faltava. Se a justiça é lenta, falha, arbitrária, a justiça paralela surge com força total. Eles decidem quem deve e quem não deve morrer. Não há júri, nem testemunhas, nem advogados. Os lideres decidem. Depois é só executar a sentença. Pedófilos, ladrões que insistem em roubar a própria comunidade. Justiça rápida.
E agora??? A sociedade começou a fazer justiça com as próprias mãos. Logo, começa a executar a pena de morte em praça pública. É a revolta! É o grito por justiça de uma sociedade abandonada!
É o clamor dos menos favorecidos!!!! Preparem-se!!!! A coisa vai piorar!!!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

CIDADE INGRATA

Depois de um ano, resolvi sair da minha toca, da minha redoma para fazer alguns contatos e ver se havia algo de novo. Se havia algo de bom na cidade. Até o centro de São Paulo são exatamente 23 km. O ônibus que me levou até a Avenida Ipiranga é velho e sucateado. O trânsito fluiu bem. Eu com os olhos vidrados procurava algo que me inspirasse. Nada. As ruas sujas como sempre. Camelos espalhados tentando sobreviver. A Praça da República ainda com reformas do metro. A cidade estava como sempre lotada e mais uma vez eu me senti sozinho. A cidade com pessoas indo e vindo e ninguém fala com ninguém. Ninguém se olha, ninguém se vê! A cidade é ingrata com seus cidadãos. Ela não se preocupa com ninguém e assim, ninguém se preocupa com ela! Nesse caso, a recíproca é mesmo verdadeira! A poesia perde cada vez mais espaço. Não há lugar para poetas hoje em dia. Eu me senti sozinho e corri devagar para a avenida que sempre me inspirou. Falava com as pessoas e as pessoas não falavam comigo! Sorria para as pessoas e as pessoas me olhavam assustados!
A cidade é ingrata.
Hoje, voltei para casa certo de que a cidade não me acolhe mais e que não pertenço mais a essa cidade!