Juro que eu queria saber de onde vem essa fascinação do ser humano pela vida alheia. Como se já não bastasse a sujeira do próprio tapete, ainda querem saber que tipo de sujeira há debaixo do tapete do vizinho. Que graça tem isso? Se você está lendo algo no ônibus, é inevitável que a pessoa ao lado queira saber o que você está lendo.
Essa curiosidade é estranha. Essa necessidade de saber o que acontece com a vida do outro chega a ser obsessão. Pior que hoje em dia, querem mais é se matar. Não querem saber como parte de uma evolução. Querem vasculhar, bisbilhotar para depois enxovalhar, fazer chacotas e ficar nos bares entre fofocas. Não entendo isso!
Existem até programas na televisão para falar disso; da vida alheia. São capazes de fechar um número x de pessoas em uma casa para poder assistir aos embates. Que lindo. Depois ainda saem comentando.
De onde vem esse fascínio pelo outro lado do muro? Parece que a casa do outro é sempre mais linda. Parece que a família do outro é sempre mais estruturada. Parece que o livro que você lê, é melhor do que todos os outros juntos. Que coisa de louco.
Se as pessoas se preocupassem um tiquinho só com sua própria vida, com a sujeira do seu próprio tapete e deixasse a vida alheia apenas para as telenovelas, seria um grande passo dado pela humanidade.
Um comentário:
é verdade.
é lamentável isso, e no Brasil se dá muito pano para a manga da bisbilhotagem!
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